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Ex-CEO do Hurb é preso após três tentativas de fuga; saiba como ele tentou escapar

João Ricardo Rangel Mendes driblou seguranças em hotel e shopping antes de ser encontrado pela polícia no terraço de casa.


Mendes desceu o elevador com obras furtadas do escritório de arquitetura, no shopping — Foto: Reprodução
Mendes desceu o elevador com obras furtadas do escritório de arquitetura, no shopping — Foto: Reprodução

Antes de ser preso, o fundador do Hotel Urbano — posteriormente renomeado como Hurb —, João Ricardo Rangel Mendes, de 45 anos, conseguiu escapar duas vezes de seguranças após furtar obras de arte. Em uma das tentativas, ele alegou estar passando mal para evitar ser detido. Os crimes ocorreram em um hotel de luxo e em um shopping center na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Neste domingo, a Justiça do Rio converteu a prisão em flagrante do empresário em preventiva.


Em depoimento à polícia, um segurança do hotel relatou como o ex-CEO entrou no prédio e cometeu os furtos. Segundo o relato, Mendes saiu do elevador, circulou pela área social de eventos por alguns minutos e, em seguida, cometeu o primeiro furto, ainda na madrugada. Segundo o relato do segurança, ele utilizou uma bolsa de entregador de comida para esconder o quadro retirado da parede. Após armazenar a obra, deixou o local de moto.


Ainda durante a madrugada, Mendes foi ao escritório de arquitetura, no shopping center, onde ele tentou levar vários quadros, mas, de acordo com a Polícia Civil, não conseguiu finalizar o crime. Nas câmeras de segurança é possível vê-lo descendo o elevador com os quadros. Ao sair, retirou o uniforme e chamou um táxi. Como as obras não cabiam no veículo, foram amarradas no teto. Seguranças do shopping desconfiaram da movimentação e tentaram abordá-lo, mas Mendes montou em sua motocicleta, que estava sem placa, e fugiu.


Ainda no mesmo dia, Mendes retornou ao hotel, acessou o mesmo andar e ficou sentado observando outra obra de arte, que estava ao lado do quadro furtado horas antes. O segurança narrou que o empresário pegou um travesseiro, retirou a fronha e usou o tecido para esconder o objeto, saindo novamente pelo elevador.


De acordo com o depoimento, após esse segundo furto, a equipe de segurança chegou a abordar o empresário, mas ele alegou estar passando mal e ter tomado um medicamento, conseguindo escapar.


Na delegacia, o segurança reconheceu um dos quadros furtados e três esculturas que estavam fixadas nas paredes do hotel.


Terceira tentativa de fuga


A Polícia Civil foi acionada ambos os registros de furto de obras de arte. Após analisar imagens de segurança das empresas vitimadas, foi constatado pelos investigadores que o autor dos crimes era João Ricardo Mendes.


Com a identificação, equipes da 16ª DP (Barra da Tijuca) foram até a residência do empresário, situada em um condomínio de luxo, e o flagraram tentando fugir. Ele foi localizado no terraço do apartamento.


Na casa do empresário, localizada em um condomínio de residências de luxo no mesmo bairro, foram apreendidos os quadros e esculturas furtados. Os objetos foram avaliados em cerca de R$ 23 mil. Apenas uma peça, avaliada em R$ 17 mil, ainda não foi recuperada.


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